Somos "muita" malucos

Para o dia de hoje, as perspectivas eram realmente desmotivadoras, nomeadamente pelas falíveis previsões do Instituto de Metereologia, mas mais, ainda, pela minha certinha estação metereológica, que mostrava a nuvens a largar chuva. Contudo, pelas 8 horas e 30 minutos, horas a que saí de casa, o céu cinzentão não largava mais nada que essa cor, com cara de poucos amigos. 

Lá me juntei com o José Armando, Sérgio, Carlos Pires, Prata e Fernando. Perante a incerteza das condições atmosféricas e já com alguns pingos de chuva, pensámos em ir até ao Fundão. Parámos em Caria onde tomámos um cafezinho no Pielas. Aqui, José Armando e Fernando, desistiram da volta e decidiram regressar a casa. Bem, assim como quem vai, e... vai indo, e... lá vai, lá fomos rumo ao Fundão pela Capinha. As condições climatéricas no alto do Pereiro não eram nada famosas, mas, depois, a partir da Capinha o tempo melhorou, clareou e decidimos  mesmo ir até ao Fundão tomar mais um cafezinho, à Pastelaria Flor do Fundão. Quando estávamos no conforto do ambiente interior,  bem instalados, começa a "cascar" chuva puxada pelo vento. O Prata ainda disse mais do que uma vez, que assim não saía dali e que o melhor era chamar a mulher para o ir buscar, mas eu disse-lhe logo, para a mulher me vir buscar, só se tiver alguma avaria na máquina (leia-se bicicleta). Com encorajamento ora de um, ora de outro, lá nos fizemos à estrada, sempre com chuva a fazer-nos companhia, pois certamente tinha decidido que era nossa amiga e não nos queria largar. O resto da história já é de prever, água, muita água até chegarmos a casa, mas não houve desânimo, antes pelo contrário, um ambiente de boa disposição, em que a frase que se ouvia mais vezes, era "Somos muita malucos".

Ficam algumas fotos desta manhã, que tão depressa não iremos esquecer:

Três fotos junto à Rotunda do Descobrimento, também conhecida pela rotunda do chupa-chupa.

Rumo a Caria, com a incerteza do tempo a fazer-nos companhia.

Quatro fotos tiradas na Pastelaria Flor do Fundão.