Esta história, ainda mal contada, do filho de Cristiano Ronaldo nascido de mãe de aluguer não é uma patetice, é uma infelicidade. Infelicidade do homem, da família, dos colaboradores e dos amigos e, principalmente, da criança. Do homem, porque o sucesso e o dinheiro lhe fizeram perder a noção do limite. Da família, porque, dependente do jogador, não sabe ou não quer aconselhá-lo. Dos colaboradores e dos amigos porque o custo (12 milhões de euros?) da indemnização parece muito mais caro do que a pensão mensal que qualquer namorada, ou mulher, receberiria. E da criança que, a não ser que a situação se altere, e a visite, crescerá sofrido na tristeza da orfandade deliberada e toda a criança tem direito a um pai e uma mãe.
Nos artistas não se pode esperar que o bom senso e o respeito dos valores acompanhe a habilidade. Mas é uma pena que Cristiano Ronaldo se degrade a este nível, muito mais baixo do que a sua prestação no Mundial 2010, onde não fez o milagre que lhe era pedido. Do céu desce-se rápido ao inferno. Esperemos que Ronaldo se purgue.
Retirado do Blog "Do Portugal Profundo".
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